terça-feira, 23 de junho de 2009

Hotel Avenida : Eu Não Sou Um Bom Lugar !

No final de 2008, Ivan Santos (OAEOZ) e Giancarlo Rufatto resolveram fazer umas canções juntos, nasceu daí o Hotel Avenida. As músicas ficaram tão legais que os caras chamaram outros músicos para poderem apresentá-las ao vivo. E foi o que aconteceu em Fevereiro desde ano, em Curitiba, no James Bar, com a banda devidamente reforçada por Carlão Zubek (OAEOZ, Folhetim Urbano), do baixista Rubens K (ruído/mm) e do multi-instrumentista Eduardo Patrício na bateria e teclado.

Hoje a banda lança, simultaneamente em vários blogs e sites, o seu primeiro single: Eu Não Sou Um Bom Lugar. A canção foi gravada no estúdio Confraria Z do guitarrista Carlos Zubek (que também produziu a faixa), além de contar com a participação de Igor Ribeiro no sax.

Caso você seja sortudo de estar em Curitiba no dia 25 de junho, Quinta-feira, é só aparecer lá no James Bar e conferir o Hotel Avenida ao vivo no James Sessions, evento promovito pela Maamute Produções.

Além do show de lançamento do single no James, o Hotel Avenida também se apresentará mais vezes em Curitiba: no dia 17 de julho, no Wonka Bar e no dia 24 de julho no festival Rock de Inverno, a ser realizado no John Bull Music Hall.

Quer mais? Então aguarde o 11 de setembro deste ano, quando a banda irá lançar, no Jokers Pub, o seu Acústico Mundo Livre (gravado pela Rádio Mundo Livre), com canções inéditas e alguns covers.


Clique no disco par baixar a belíssima canção do Hotel Avenida.

http://www.myspace.com/hotelavenida

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Culturanja #007

O Programa Secreto!!!


Como todo agente secreto que se preze não daremos mais detalhes.


Ah...sim... um martini. Mexido, não batido.


Toy Dolls, com a fabulosa "James Bond Lives Down Our Street!


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quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Tremendão faz aniversário e o Rock ganha presente!


Em 2009 o Rock, estilo musical que inegavelmente revolucionou o mundo, faz 55 anos de idade. No dia 05 de junho, Erasmo Carlos, o Tremendão, completou 68 anos de idade, dos quais 49 foram dedicados ao rock. Desde os tempos da inesquecível Jovem Guarda e do Iê-iê-iê, através dos anos 70, até os dias de hoje, Erasmo ajudou a definir a cara do rock nacional e sempre manteve seu estilo despojado e sincero de fazer música, e não há nada mais roquenrol que isso.

E exatamente no dia de seu aniversário, o Tremendão lançou seu novo álbum batizado de Erasmo Rock ''n'' Roll Carlos (e não há dúvidas de que ele pode usar “rock and roll” como sobrenome). O disco contem 12 faixas inéditas, de um rock puro e sincero, sem frescuras, como o rock deve ser. Nesse disco Nando Reis, Nelson Motta e Chico Amaral assinam, cada um, duas canções como parceiros de Erasmo. Liminha, produtor do disco, além de tocar em todas as faixas, também assina como parceiro na divertida canção Celebridade, que também conta com a bateria de João Barone, dos Paralamas do Sucesso.

Variando entre roques tradicionais e boas baladas românticas, Erasmo se mostra bastante seguro de seu trabalho e de sua sonoridade. Apesar de não inovar no formato “rock tradicional”, já ganha muitos pontos por ser um disco de músicas inéditas, coisa que muitos dos seus contemporâneos há tempos não fazem mais. Além do mais, nota-se que o disco foi feito com muito capricho, com timbres de responsa; ele agrada aos ouvidos e, certamente será ouvido e reouvido por muitas vezes ainda aqui na minha vitrola.

Como se não bastasse o lançamento de um ótimo disco de rock, Erasmo Carlos também está preparando um livro. Não seria uma biografia, mas uma coletânea de causos que envolvem sua família e amigos próximos. Roberto, Wanderléa, Milton Nascimento, Caetano Veloso... "O mais importante não sou eu nem qualquer outro personagem, mas a piada do final. Todos os contos terminam com uma piada", diz. "Enquanto ela não chega, vou contando coisas da minha vida."

Uma bela vida roqueira que se reflete no disco. Um Erasmo que não deixa o tempo ditar as regras, que é o senhor de sua vida; que acredita em suas canções, cuja qualidade fora forjada em todos esses anos, crescendo e evoluindo, dia após dia com o Rock.

Para ouvir a íntegra do Erasmo Rock ''n'' Roll Carlos, no site oficial do Tremendão.





sexta-feira, 12 de junho de 2009

Culturanja #006

Com muito amor e carinho... especial Dia dos Namorados !

Num dos dias mais quentes do ano (e não falamos do clima), selecionamos um repertório "especial chamego", cheio de declarações de amor com:

Arnaldo Baptista - Deve Ser Amor; Paul McCartney - Maybe I'm Amazed; Josh Rouse - Sweetie; Jackson Five - My Girl; Gram - Você Pode Ir na Janela; Nevilton - Lua e Sol; Polexia - Eu Te Amo, Porra; Volver - Com Sabor de Choque Elétrico; Mombojo - Adelaide; Superguidis - O Banana; Beto Só - Meu Amor Quem Foi; Wander Wildner - Eu Tenho Uma Camiseta Escrita Eu Te Amo; Woolloomgabbas - Ela é Punk e Orquestra Imperial - Ereção.

O mitológido vídeo do Gram : Esperando na janela

Desenhado pelo Sergio, o vocalista da banda.


Beto Só : Meus Olhos



O fofíssimo vídeo da música O Banana, do Superguidis!


E o amor está no ar!!!


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terça-feira, 9 de junho de 2009

Culturanja #005

Cheio de boas vibrações, os místicos apresentadores do Culturanja levam você a uma viagem que pode, ou não, fazer sentido. "Só depende do receptor" é o que dizem por aí.

Então, sem demora, viaje, dance e mande boas energias para o mundo ao som de George Harrison, Beatles, Euros Childs, Alice Cooper, Elvis Perkins, Ambulance LTD., Guided By Voices, Cake, Gnarls Barkley, Jamiroquai, A VI Geração da Família Palim do Norte da Turquia, Bango, Graforréia Xilarmônica, Léo Canhoto e Robertinho.

E sinta-se feliz da vida, o Beatles Rock Band impressiona a cada dia que passa. Tá inacreditável! Me chama se rolar um na sua casa, heim!

Olha a abertura!!!



Ah! E o trailer do jogo! To Play!



Aproveitem e conheçam a história dos revolucionários mais criativos do Sul do mundo: a Graforréia Xilarmônica. Esse é o primeiro de 7 capítulos, tá tudo no Youtube. Vai que é bom, tchê!





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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Alegria, Alegria!



A música brasileira dos anos 60 e 70 foi muito rica e diversos grandes astros surgiram nessa fértil época da arte nacional. Alguns brilham até hoje, outros caíram no esquecimento por motivos naturais e outros foram riscados do mapa por interesses escusos. Nesse último grupo está Wilson Simonal, artista de talento inquestionável que, com uma afinadíssima e inconfundível voz e canções cheias de swing, galgou degrau por degrau de uma carreira de sucesso jamais vista no Brasil daquela época, ainda mais por ser um negro. Só o Pelé tinha conseguido o mesmo.

Durante o final dos anos 60 ele já tinha o seu programa de TV, que se chamava TV Show em Si...monal. Se revelou um showman de primeira categoria e com seu carisma irresistível, fez grande sucesso com as músicas País Tropical (de Jorge Ben); Mamãe Passou Açúcar em Mim; Meu Limão, Meu Limoeiro e Sá Marina. O céu já não era mais limite para Simonal, ele estava além, sua popularidade só era superada (por poucos pontos) por Roberto Carlos. Chegou a dividir o palco com a diva do jazz Sarah Vaughan, mas não previa um duro golpe do qual jamais se recuperaria.

Ao suspeitar que estava sendo roubado por seu contador, pediu para que lhe dessem uma surra. A história poderia ter parado por aí, mas acontece que a surra foi dada por dois agentes do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), serviço público Federal cuja especialidade era torturar adversários da ditadura militar - e falsos adversários também. Simonal, na ingenuidade, confirmou que tinha esses contatos no DOPS e deu a arma que o mataria na mão de seus inimigos. O contador, junto com amigos influentes dos meios de comunicação, espalhou que ele era um dedo-duro e que estava delatando os artistas para o governo militar. E esse foi o golpe de misericórdia na carreira de Simonal.


Mesmo sem prova alguma desse contato com os órgãos de repressão, ele foi relegado ao ostracismo e marginalidade, perdeu fama, status e dinheiro. Já não conseguia fazer shows nem vender discos. E foi assim até o fim de sua vida, no ano de 2000. Infelizmente o reconhecimento oficial de sua inocência veio tarde, quando seu nome foi reabilitado publicamente pela Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em 2003, após grande esforço da família.

A boa notícia para os fãs é que depois de muitos “"não quero me meter nisso", "para que mexer nessa história?", Cláudio Manoel (Casseta & Planeta), Micael Langer e Calvito Leal conseguiram terminar o documentário Wilson Simonal : Ninguém Sabe o Duro Que Dei, que estreou nos cinemas brasileiros neste mês de Maio. Com imagens de arquivo, entrevistas com artistas do gabarito de Chico Anysio, Nelson Mota, Ziraldo; de amigos e familiares, como seus filhos (também cantores) Max de Castro e Simoninha, a vida e a carreira do verdadeiro Rei do Swing, um dos fundadores e difusor da Pilantragem (o Samba-Jovem), é trazida à tona e colocada de novo no panteão dos grandes nomes da música nacional.

A inegável importância da arte de Wilson Simonal na história da música nacional pode ser sentida na pele e nos timpanos neste documentário. Também poderemos esperar uma caixa comemorativa, com vários cd’s do artista a ser lançada em breve. É uma chance sem igual de revelar e entregar os aplausos guardados por tantas gerações a esse grande artista. Inclusive, aguardo ansioso a exibição desse documentário aqui em Umuarama.


Vídeo Promocional do Filme


Para saber mais é só acessar o site oficial.