terça-feira, 28 de julho de 2009

Podcast Culturanja #011

O Culturanja #011 demorou pra subir pois estivemos fora de órbita por esses dias. Mas voltamos e tamos ativos, representando na parada!

Aproveitando nossa viagem por outros mundos e os 40 anos que a humanidade fincou bandeira na lua, comemoramos com esse set:

Peter Schilling; Heitor e Banda Gentileza; Mordida; Ruido/mm; Radiohead; Thao Nguyen and the Get Down and Stay Down; Apes and Androids; Aerocirco [Assista o Novo Clipe]; Zeferina Bomba; Charme Chulo; Cat Power; David Bowie.

E não ligue agora, porque tem mais!!!
Responda a pergunta: Quantos Pounds vale um Peter Schilling? e concorra a um jantar com o Peter Pan ou a Fada Sininho, lá na terra do nunca. Mande suas respostas pelo e-mail.

E de brinde leve mais uns vídeos legais das bandas legais que tocamos hoje.


Aerocirco : Não Me Leve a Mal (ao vivo no célula, no lançamento do clipe novo)




Thao Nguyen and the Get Down and Stay Down : Bang of Hammers




Nosso "promocional" Peter Schiling : Major Tom


terça-feira, 14 de julho de 2009

Culturanja #010

E foi ni crima de festa junina qui fumo lá pra Capitár de Sumpaulo, sumana passada, mó di trabaiá. Aí tivemu qui gravá u Curturanja déiz di lá mêmo, né!? Intonse orve ele aí e se divelte, minha gente!!!!

Tá uma belezura, óia só os cantô qui vão cantá pá nóis : Chico Buarque, Pink Floyd, Heavy Trash, Aerosmith, Robo Gigante, Originais do Samba, China, Alice in Chains, Roberto Carlos, Stephen Malkmus, Van Morrison. (úia! tô bom nu Engrêis, heim!)

Êeeee trêm bão!!!!



Ps: O programa já toca automaticamente ao abrir o blog. Caso não esteja tocando a edição que você quer ouvir, clique em "Posts" e selecione a edição correta. Também dá pra baixar o mp3 do programa ou assinar o podcast no site do Gcast e receber as atualizações gratuita e automaticamente.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Doador, de Lowis Lowry [The Giver]


Intrigante livro de Lois Lowry nos leva a questionar os valores de uma idealizada sociedade.


Imagine uma sociedade futura perfeita: sem crimes, sem conflitos, com igualdade social. Porém uma sociedade sem amor, desejo, vontades. Desprovida de cores, de chuva, tempestades, neve, sensações, memórias... É a partir deste cenário que a autora Lois Lowry enreda sua obra, intitulada “The Giver” ou “O Doador”. Intrigante e reflexivo, o livro narra à história de Jonas, um garoto que está prestes a completar 12 anos, e de acordo com a sociedade em que vive, é nesta época a qual o individuo recebe a determinada profissão, passando assim, por um processo rígido de treinamento. Por meio de uma “celebração dos 12 anos”, as crianças se encaminham para uma cerimônia a qual será “entregue” a devida carreira. A aventura inicia-se quando o pequeno Jonas recebe a profissão mais árdua e enigmática de todas, ser o novo Doador daquela coletividade.

Porém, as complicações afloram quando o menino descobre em meio ao seu treinamento: o sentir. Com a ajuda de seu treinador, o mais antigo “recebedor de memórias”, que guarda - apenas consigo – todo o conhecimento do mundo. Jonas principia um sofrimento interior, questiona os valores daquela sociedade visivelmente superficial e integralmente racional, e procura solucionar ao lado de seu instrutor uma forma de resgatar os valores perdidos.

A história lembra muito as primeiras teorias da ciência social: Positivistas/Funcionalistas, os quais tiveram influências do naturalista britânico Charles Darwin. Dizia Durkheim, um dos primeiros teóricos da sociologia, que o sujeito nasce para o coletivo. Acreditamos através de um conceito de liberdade que nossos pensamentos, comportamentos advém unicamente de nosso próprio EU. Segundo o teórico, a realidade social existe antes do ser humano vir ao mundo, o nível da força exercida por este fato social, nos influência até mesmo em nossas idéias, formas de pensar. Acredita-o, que essa consciência coletiva, é constituída por meio da cultura (educação, política, religião e etc.)



Não seria diferente para Jonas, que desde seu nascimento, seu desempenho fora baseado em influências de uma sociedade considerada, até então, perfeita. Conforme vai adquirindo conhecimento, e aprendendo por si mesmo distinguir as coisas, entra numa profunda confusão de valores... Continuar ou transformar? Conforme Durkheim, o correto seria adaptar-se, prosseguir realizando sua função, para que dê seqüência na coesão social. Porém, ao ganhar o conhecimento, Jonas não consegue simplesmente fingir, seria uma traição, todas as pessoas deveriam partilhar de todas aquelas lembranças e informações, saber que estão vivendo num mundo irreal e ilusório.

“Isso vem de gerações e gerações”, argumenta o treinador, não é possível transformar de um dia para o outro, as pessoas escolheram viver naquelas circunstâncias. O que para o sociólogo Durkheim, está corretíssimo: nascemos para o coletivo, e até mesmo o nosso olhar julgador, não é unicamente nosso, e sim, o olhar de todos. Lembra-me também, a teoria do sociólogo Karl Marx, que acredita em mudanças radicais, que o Positivismo é pura utopia.

Viver sem sentimento, conhecimento e memórias, nos faria parar de sofrer e seríamos mais felizes? Está é umas das perguntas que Lois Lowry nos deixa para meditar. Não deixe de conhecer esta incrível história!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Combo!!! Podcast #8 e #9 no ar!




Depois de um tempo de gancho online (essas senhas....) estamos de volta, no melhor espírito: "Quando não tem, não tem nenhum; quando tem um, tem dois!"

Mas vamos pro set list premiado :

No Culturanja #008 rolou a estréia da canção Eu Não Sou Um Bom Lugar, dos camarás curitibanos do Hotel Avenida (veja detalhes aqui). Tivemos também Nina Becker, Pedra, Mutantes, Nando Reis, Duran Duran, Frank Valli & The Four Seasons, The Smiths, Charme Chulo, BNegão e Guizado.

No Culturanja #009 tivemos: Love, Inocentes, Novos Baianos, Supercordas, Canned Heat, Lynrd Skynrd, Macaco Bong, Titãs (do disco novo, minha gente!), Tom Bloch, Los Hermanos, Vampire Weekend e White Lies. De faixa bônus ainda rolou a especialíssima Yi, Yi, Yi, Yi (I Like You Very Much), da Carmen Miranda.


E não percam a chance de ver o clipe de Rio do Duran Duran, um clipe do balaco-baco! Já que não dá pra incorpora no blog, mando-vos o link.

Mas como somos legais, vai aqui uma versão secreta de In Bloom do Nirvana. O Dave Grohl me contou que ela era assim antes da banda rearranjar. Achei jóia!





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