O que pediria uma menina de 15 anos de idade ao seu pai rico? Certamente um monte de coisas legais como celulares, sapatos, roupas, festas ou viagens maneiras. O bom é que pra tudo tem exceção e, nesse caso tem até nome próprio: Mallu Magalhães.
Mallu poderia ser mais uma cocotinha paulistana, que torra a grana do pai bem de vida em frivolidades adolescentes que só a ajudariam a ter mais sucesso entre suas iguais, entretanto resolveu bancar a esperta e não ser simplesmente a melhor entre seu grupinho, resolveu ser realmente diferente de todas. Ao invés de um festerê lindo pra society, Mallu resolveu pedir um “paitrocínio” para gravar um disco com músicas escritas por ela mesma.
Com o presente do pai e suas canções ela foi até o estúdio “Lucia no Céu”, lá no Sumaré, em São Paulo e, juntamente com os músicos do local arranjou e gravou suas primeiras canções, disponibilizadas em seu MySpace. Dai pra frente, após divulgar bastante o trabalho e causar frison no circuito alternativo de São Paulo, blogs, jornais e MTV’s em geral, a menina ganha os festivais de música do Brasil e, já com 16 anos de idade, acompanhada pelos músicos do estúdio “Lucia no Céu”, que agora são a sua banda oficial, entra novamente em estúdio e grava o seu disco de verdade.
O trabalho é uma superprodução, com direito a equipamentos antigos da gravadora EMI restaurados (com os quais também foram gravadas as músicas do Led Zeppelin IV), instrumentos escolhidos à dedo como o piano usado por Tom Jobim, guitarras dos anos 50, colheres e panelas na bateria e experimentações diversas, tudo supervisionado pelo renomadíssimo produtor musical Mário Caldato, que já trabalhou com gente graúda como o Beastie Boys, Super Furry Animals, Molotov, Seu Jorge, Planet Hemp, Bebel Gilberto, Marcelo D2, Chico Science & Nação Zumbi, dentre outros. Enfim, com tudo isso junto, não poderia sair outra coisa senão um álbum de sonoridade caprichadíssima.
Mallu Magalhães e um leãozinho atento, estilo bolacha passatempo, é o que se vê na capa do disco que carrega o cancioneiro da garota paulistana e que foi lançado oficialmente no dia 15 de Novembro deste ano, durante o festival Gig Rock, em Porto Alegre. No festival estavam presentes diversos nomes de vulto da música independente nacional, mas a boa notícia para os conterrâneos é que a banda que se apresentou logo após o show de Mallu (muito bom, por sinal) foram os Umuaramenses do Nevilton, que continuam cada vez mais marcando presença no cenário nacional.
Na feira da fruta, o clipe de Tchubaruba.
Folk por excelência, dá pra se notar tons de Bod Dylan, Johnny Cash, Elvis Perkins e comparsas bem evidentes em todas as faixas do álbum, ainda mais que a maioria das músicas são em inglês, mas sem qualquer desabono no sotaque da garota. As guitarras de Kadu Abecassis, a bateria de Jorge Moreira e os baixos de Thiago Consorti, conversam de igual pra igual com os vilões, banjo e gaita de boca de Mallu, criando um clima feliz e colorido, inclusive nas músicas mais melancólicas.
Infelizmente, chega uma hora que a voz ainda um tanto infantil de Mallu começa a soar incômoda, dando a impressão de que o disco poderia terminar lá pela décima música ao invés de se estender por quinze. Mas isso é só um pequeno detalhe que é diminuído pela qualidade sonora e musical que essa trupe conseguiu criar nos 10 dias de gravação do álbum. E é essa criatividade de qualidade que faz com que cada nova canção que começa se torne uma surpresa dessa caixinha carinhosamente criada e decorada pela menina prodígio mais descolada do momento. Que sirva de exemplo!
Mallu poderia ser mais uma cocotinha paulistana, que torra a grana do pai bem de vida em frivolidades adolescentes que só a ajudariam a ter mais sucesso entre suas iguais, entretanto resolveu bancar a esperta e não ser simplesmente a melhor entre seu grupinho, resolveu ser realmente diferente de todas. Ao invés de um festerê lindo pra society, Mallu resolveu pedir um “paitrocínio” para gravar um disco com músicas escritas por ela mesma.
Com o presente do pai e suas canções ela foi até o estúdio “Lucia no Céu”, lá no Sumaré, em São Paulo e, juntamente com os músicos do local arranjou e gravou suas primeiras canções, disponibilizadas em seu MySpace. Dai pra frente, após divulgar bastante o trabalho e causar frison no circuito alternativo de São Paulo, blogs, jornais e MTV’s em geral, a menina ganha os festivais de música do Brasil e, já com 16 anos de idade, acompanhada pelos músicos do estúdio “Lucia no Céu”, que agora são a sua banda oficial, entra novamente em estúdio e grava o seu disco de verdade.
O trabalho é uma superprodução, com direito a equipamentos antigos da gravadora EMI restaurados (com os quais também foram gravadas as músicas do Led Zeppelin IV), instrumentos escolhidos à dedo como o piano usado por Tom Jobim, guitarras dos anos 50, colheres e panelas na bateria e experimentações diversas, tudo supervisionado pelo renomadíssimo produtor musical Mário Caldato, que já trabalhou com gente graúda como o Beastie Boys, Super Furry Animals, Molotov, Seu Jorge, Planet Hemp, Bebel Gilberto, Marcelo D2, Chico Science & Nação Zumbi, dentre outros. Enfim, com tudo isso junto, não poderia sair outra coisa senão um álbum de sonoridade caprichadíssima.
Mallu Magalhães e um leãozinho atento, estilo bolacha passatempo, é o que se vê na capa do disco que carrega o cancioneiro da garota paulistana e que foi lançado oficialmente no dia 15 de Novembro deste ano, durante o festival Gig Rock, em Porto Alegre. No festival estavam presentes diversos nomes de vulto da música independente nacional, mas a boa notícia para os conterrâneos é que a banda que se apresentou logo após o show de Mallu (muito bom, por sinal) foram os Umuaramenses do Nevilton, que continuam cada vez mais marcando presença no cenário nacional.
Na feira da fruta, o clipe de Tchubaruba.
Folk por excelência, dá pra se notar tons de Bod Dylan, Johnny Cash, Elvis Perkins e comparsas bem evidentes em todas as faixas do álbum, ainda mais que a maioria das músicas são em inglês, mas sem qualquer desabono no sotaque da garota. As guitarras de Kadu Abecassis, a bateria de Jorge Moreira e os baixos de Thiago Consorti, conversam de igual pra igual com os vilões, banjo e gaita de boca de Mallu, criando um clima feliz e colorido, inclusive nas músicas mais melancólicas.
Infelizmente, chega uma hora que a voz ainda um tanto infantil de Mallu começa a soar incômoda, dando a impressão de que o disco poderia terminar lá pela décima música ao invés de se estender por quinze. Mas isso é só um pequeno detalhe que é diminuído pela qualidade sonora e musical que essa trupe conseguiu criar nos 10 dias de gravação do álbum. E é essa criatividade de qualidade que faz com que cada nova canção que começa se torne uma surpresa dessa caixinha carinhosamente criada e decorada pela menina prodígio mais descolada do momento. Que sirva de exemplo!